Hussein Bakri critica Rossoni na tribuna da ALEP

Em seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), nesta segunda feira (29), o Deputado Hussein Bakri (PSD) desabafou sobre a atuação do Chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir Rossoni.  Segundo Bakri, o Chefe teria abusado do poder ao tentar utilizar um veículo de Comunicação do município de União da Vitória para falar sobre política. Isso aconteceu no sábado em que esteve na cidade.  Ao ser barrado (por se tratar de período eleitoral e horário reservado à propaganda obrigatória) ele ordenou o corte de repasses por parte do Governo do Estado à essa emissora.

A crítica também foi direcionada ao Secretário de Comunicação do Estado, Márcio Vilella, que estaria obedecendo às ordens do Chefe da Casa Civil. Bakri ainda comentou que sempre defendeu o Governo, mas que quando precisar vai fazer denúncias para que casos como este não se tornem corriqueiros no Estado “Sempre defendi e peço licença aos Deputados do meu Partido, o PSD -  hoje falarei como o Deputado Hussein Bakri e não como líder desse bloco, quero deixar aqui a minha indignação para tal abuso do ‘Czar de Bituruna’ (se referindo à Valdir Rossoni) que acha que vivemos no totalitarismo ainda e tenta resolver no coronelismo tudo” desabafa Bakri.

Uma eleição polarizada e atípica em União da Vitória

Não é novidade para a política de União da Vitória que será uma eleição atípica. Digo isso porque desde 1992 não terá Hussein Bakri, Airton Roveda e Pedro Ivo disputando o cargo de prefeito da cidade.

Outra situação diferente das outras é a candidatura de dois jovens, que praticamente têm a mesma idade, nascidos no mesmo ano inclusive, 1981, com alguns meses de diferença.

O que não difere é a rivalidade entre os grupos, que particularmente nessa eleição terá a mesma disputa que ocorreu em 2012, quando o grupo comandado por Valdir Rossoni disputou com o grupo de Hussein Bakri, que seguiu a mesma ordem nessa campanha.

Santin Roveda é filho de Airton Roveda, que foi prefeito e Deputado e tem como vice o Bachir Abbas, que é do PSDB de Rossoni. Ainda, tem Gilberto Brittes, ex-prefeito de União e Pedro Ivo, atual prefeito apoiando sua candidatura, sem contar o secretariado em peso da atual gestão, inclusive coordenando a campanha.

Do outro lado, Thyago Pigatto está com o sogro, deputado estadual Hussein Bakri, que foi prefeito por duas vezes e vereador em União da Vitória, deixando a campanha uma disputa acirrada com os dois nomes mais fortes: Rossoni contra Hussein.

A polarização desta eleição traz a tona uma verdade sobre a política de União da Vitória: A busca pelo poder, unindo partidos diferentes em ideologias, como por exemplo: PV, que defende a preservação ambiental, junto com o grupo do Roveda, que é um dos maiores degradadores do meio ambiente da região. Tem o PC do B, comunista e de esquerda que está junto com o PMDB de Requião, o qual travaram lutas enormes a nível estadual. Pra terminar tem a fusão do PT e PSDB, eternos rivais e com diferentes linhas de ideias, juntos no mesmo time, provando aos uniaovitorienses que o poder fala mais alto que qualquer coisa.

O Thyago uniu a experiência do Hussein com o trabalho de seu vice, Julio Adilson Pires, que atuou muito na área social, auxiliando as famílias com casas populares, entre outras ações que deram como reconhecimento a ele 4 mandatos de vereador, aumentando o número de votos em cada eleição.

Já me contaram que estão brigando entre eles no grupo do Roveda, pois ta faltando galho pra tanto macaco, imagina se ganharem a eleição, vai continuar igual e com os mesmos coronéis mandando, sentirei muito se isso acontecer. #TenhoDito

Giro Político: Calmon, Matos Costa e as definições

Calmon

Convenção feita esta semana definiu a coligação da chapa de oposição da atual administração, encabeçada por Pedro Spautz (PP) como candidato a prefeito e Antonio Pinto (PT) como vice. A coligação tem 7 partidos aliados e nominatas a vereadores.

Calmon I

Sem muita opção de nomes, a atual prefeita Ivone Mazutti deverá tentar a reeleição, mesmo com sua candidatura com risco de ser impugnada pela justiça eleitoral por suspeitas de corrupção e condenações e pode escolher seu filho Jader como vice, ou então a nora Angélica, todos do PDT. Se confirmar a família na disputa, partidos aliados podem embarcar com a oposição.

Matos Costa

Em Matos Costa o prefeito Raul do Partido dos Trabalhadores tentará a reeleição. Tudo indica que continua Paulo Camargo do PMDB como vice, mas a convenção da sigla ainda não terminou e terá disputa interna. O ex-vereador “Dego” diz que concorrerá internamente buscando concorrer a eleição.

Matos Costa I

A oposição ficará a cargo do ex-prefeito Darci Bendlin (PSD) que deverá lançar seu nome para disputar a eleição. Poderá também ter um terceiro nome, do empresário Marcio Pedrossini do Partido Socialista Brasileiro. Se não for, poderá assumir a vice de Darci.

Convenções

O período de convenções está aberto desde o dia 20 de julho, porém, a maioria dos partidos deixou para encerrar as escolhas no último dia, que será na próxima sexta feira, 05 de agosto. Por hoje é só pessoal, forte abraço.